quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Politicagem

É chegado o mês do dito ano de eleição.População eufórica para escolher o candidato que tomará as rédeas do país de agora em diante. Ouve-se falar em democracia,em direitos. Promessas,promessas e mais promessas são  nos feitas,e num emaranhado de tanta merda temos que optar por escolher a que fede menos.
Pergunto-me se democracia se come,ou serve pra tapar os buracos da vida,ou mesmo asfaltar a rua de barro da favela? Se for de comer,já repetiram tanto isso aos meus ouvidos que daria para erradicar a fome do planeta.
Os buracos e o asfalto podem ser tapados com a honestidade,ou com a mesma coisa que se tapa os rombos corruptos do governo,a renúncia.
A violência e a saúde estão no rumo certo,afinal de contas  tem que se controlar o alto nível de natalidade do país. 
A educação também está nos conformes,se esse povo se educa demais aprende a reclamar demais. Então deixa como está.
E de resto nada pra reclamar,tem o bolsa família de 60 reais todo mês..pra que melhor?
E a fonte-nova que custará mais de 1 bilhão, para que após a Copa do mundo a sofredora torcida possa apreciar os jogos do saudoso Bahia em um lugar digno. E  todos nós possamos gastar nossos míseros salários de 600 reais,comendo um saboroso churrasquinho de gato e tomando uma cerveja de quinta.
E ainda assim,restará a dignidade,não dos que estão no poder,mas do povo que pensa que é livre desde a abolição da escravatura. 
Pobre diabo!



Saskhya

Pós...moderno????



Vazio fértil, narcisismo exacerbado
Deserção no plano político e ideológico
Rapidamente digo adeus ao analógico
Niilismo latente que me deixa perturbado

Mato Deus, Marx, revolução e trabalho
Não tenho mais a identidade moderna do burguês
Da multiplicidade e da extravagância melancólica me torno freguês
Desencanto, desordem, descrença, calvário

Na exacerbação de simulacros fertilizados pela comunicação em massa
Torno-me frio, liberal e sem limites
Um andróide melancólico sem palpites
No consumismo tenho o êxtase, mas que no fundo não me trazem a graça

Na entropia risonha e fria vou calcando meus pilares (se é que tenho)
Mas a minha apatia risonha não me mostra caminhos
No meio de uma multidão me sinto sozinho
Desubstancializado, sou um robô nos lares

  Rodrigo Lisboa
rgomeslisboa@yahoo.com.br

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Vazio

Um imenso vazio que causa as mais torturantes sensações
É Sufocante o cheiro de fumaça no nada
As Paixões de outrora, a vida que se segue
Tentativas Inuteis de Mudança
Os Sorrisos escondidos na tristeza
Escorre na Face Rios
Na Barriga Trovões
Na Cabeça Um Imenso Vazio.

Sem Razão


"Porque Existe a Teoria Que Sempre a Maioria das Pessoas Tem Razão?"
Eu Sempre Fui Uma Pessoa Igual a Todas as Outras Que Fazem Parte do Jogo da Vida,
Mais Por Não Concordar Com Essa Teoria Tento Expor Meus Pensamentos de Forma Que
A Razão Seja Apenas o Teor da Bebida.
Ultimamente Mantenho uma Certa Distancia da Razão Plasmada, Colorida e Artificial
A Razão que Te Diz Quando Vai Chover, Que Roupa Vestir e Lhe Fornece o Manual da Vida,
Manual Este que Seguimos a Risca, ou Não?
Prerfiro Não Ser Teorico, Admiro a Prática e Nela Vou Me Renovando Com a Esperança de um Dia Perder a Razão.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

É Ninguém

De Repente! Eleições. O País se Cobre Em Verdadeiro Clamor Politico, Os Burgueses Conspiram Suas Verdades, A Classe Média Deslumbra a Burguesia Enquanto o Povo... Ninguém Sabe. 

Certamente Ninguém Saberia Tratar o Povo Tão Bem.
Ninguém Poderia Mudar o Contesto Democratico, Ninguém Pode!
Ninguém Saberia A Melhor Forma De Apagar As Manchas de Sangue
Niguém Sabe Como Mudar
Ninguém Conhece o Fim.