sexta-feira, 15 de abril de 2011

Metamor...




Na Tentativa de me Enquadrar aos Padrões Atuais acabo perdendo a minha natureza, Percebo o quanto tenho reagido indiferente a tudo o que vem acontecendo na Esfera.

Muitas Vezes eu me Culpo por isso, acredito numa conduta de vida que ultrapassa o que conhecemos, uma conduta de respeito (Muitas vezes Inexistente), uma Conduta de adoração a paz e ao amor, mais tudo isso some.

Eu me vejo muitas vezes triste em ter que servir a um estilo de vida que o meu natural repugna, me pergunto como ser o que eu quero , como ser?
Nunca Fui Amigo da Indiferença, hoje ela é a minha fiel escudeira, as conversas do dia a dia se tornaram banais, eu escuto mais do que falo, eu nunca fui assim.

Vou me Jogando de cabeça na mesmice do ser, na total falta de empenho em viver o natural. Nesse momento eu acredito está me libertando de ideias sem nexo, de paixões platônicas e indiferentes, Eu me Liberto, Irei com fé Desbravar o Mundo que até então eu repugnava, o mundo onde o trabalho não compensa a alma, onde os amores começam com o gosto amargo da cevada e terminam com o gosto de sal de mais uma Ilusão, Deixarei em fim a Poesia e escreverei encantos de uma vida vazia, trancado em concretos e respirando fumaça, essa Vida começa aqui e termina Quando Deus Quiser.


Tiago Lemos Costa

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Inquietude


Eu Me Perco Todo Dia, Me Afogo em Agonia 
A Inquietação Que Por Vezes Me Persegue
Já Se Tornou Fiel Amiga
Não Sei Me Curar 
Só Sei Me Deixar Levar, Lamento as Vezes Por Isso
Mais Sinto a Brisa Que Conforta Quando Todo Esse Pensamento Se Vai
Percebo o Quanto Sou Vivo e Independente Dessa Amizade
Quebro as Correntes e Me Entrego a Você Mesmo Sem Querer.
Não Sei Me Curar Sem Te Ter e Vivo a Aprender.